Capítulo 123
Era inútil falar com alguém como minha sogra, então sorri para ela enquanto ela divagava. Eventualmente, ela se sentiu entediada falando sozinha, então ela parou. “Vou dar uma olhada na Joana“.
“Claro.” Eu não queria nada mais do que ela fosse embora.
Quando ela estava na porta, ela olhou para mim. “Diga a Carlos que você vai receber alta o mais rápido possível. Quinze mil por
dia é muito desperdicio.
“Claro.”
Minha sogra então foi embora, para meu grande alivio. Quando ia ligar para a Isabel, ouvi a minha sogra perguntar bem alto à porta: “Tu és o Henriques Ribeiro, não és?”
“Eu sou, e você é?” Henrique perguntou. Eu podia imaginar que ele deveria estar carrancudo para ela agora.
“Por que você levou o cliente do meu filho? Você tem alguma rixa contra ele?!” ela gritou, soando como uma prostituta.
“Quem é seu filho?” Henriques respondeu calmamente.
“Ah, esqueci de fazer as apresentações. Carlos é meu filho. Ele é o presidente da Axcom. Ela enfatizou em ‘presidente“, pois o que ela queria dizer era que Henriques deveria conhecer Carlos, já que ambos eram presidentes.
“Ah, então você é a mãe do Sr. Morais“, Henriques falou lentamente. “Bom dia, Sra. Morais.”
Minha sogra, sendo a mulher socialmente inepta e rude que era, retrucou: “Não estou tendo um bom dia, pirralho! Sr. Ribeiro, por que levou o cliente do meu filho?
Henriques não disse nada, obviamente chocado com o comportamento ridiculo dela. Alguém como ele provavelmente nunca teve contato com leigos como a Sra. Morais.
Minha sogra achava que o silêncio dele significava que ele se sentia culpado. “Integridade é importante para os negócios. Era suposto meu filho lidar com o cliente, então você deveria ter ficado de fora! Você é rico e tem muitas empresas! Por que você competeria com meu filho?!”
Sra. Morais bombardeou–o com perguntas sem medo ou constrangimento. De repente, alguém disse: “Sr. Ribeiro, você precisa de nós para afugentar essa velha bruxa?”
“Do que você me chamou? Rude! Eu não sou nada velha! O que? Você acha que eu estou velha?!”
A Sra. Morais era uma megera que discutia com quem ela queria. Como a agitação lá fora aumentava, me dava dor de cabeça, então massageei minhas têmporas, perguntando se eu deveria sair.
Um momento depois, Henriques disse: “Você não parece ter mais de dezoito anos, Sra. Morais. Ele só é ruim com as palavras.
“Mas você não, Sr. Ribeiro. Você é educado, eu vejo. Ah, certo, você pode devolver o negócio para o meu filho, Sr. Ribeiro? “Devolver o negócio?” Pude ouvir a risada sardonica em sua voz e corei de vergonha. “Chama o Sr. Morais aqui então.” Ele havia levantado a voz enquanto falava.
“Sério? Vou ligar para o meu filho imediatamente! Cheia de alegria, minha sogra tentou ligar para ele.
