Capítulo 134 

Lembrei das minhas memórias passadas com Joana: não nos conheciamos até o primeiro ano da faculdade. Ela estava um ano à minha frente, mas por motivos de saúde, adiou os estudos por um ano. Quando ela retomou os estudos, ela e eu estávamos na mesma classe. 

Além disso, atë nos sentávamos uma ao lado da outra na sala de aula. Eu era uma pessoa desorganizada, mas a Joana era muito detalhista e meticulosa. Uma vez, depois de ter perdido o presente que comprei para a minha mãe, foi a Joana quem o encontrou para mim. 

Era um presente caro e em circunstâncias normais, as pessoas iriam ficar com ele depois de encontrá–lo, mas não Joana. Foi sua honestidade que me levou a gostar dela e, antes que percebessemos, haviamos nos tornado amigas. 

A Joana era uma pessoa meiga e resistente, e nunca me bajulava só por causa do meu dinheiro. Por muito tempo, eu disse a mim mesma que havia encontrado uma amiga genuina, mas quem diria que ela era uma loba faminta e gananciosa. disfarçada. 

Eu não era burra, por isso já podia quase ter a certeza do propósito que levou a Joana a me apresentar a Carlos. 

Antes de ler aquele e–mail de Isabel, eu ainda tinha alguma esperança de que talvez Carlos estivesse falando sério comigo no começo, mas depois de ler o e–mail, percebi que tudo era apenas uma farsa. 

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Desde fingir ser meu namorado até me resgatar, incluindo tudo o que aconteceu na noite do meu aniversário foi tudo foi orquestrado por eles. 

Carlos e Joana se esforçaram tanto nisso, enquanto eu era uma idiota o tempo todo, caindo vulneravelmente na armadilha 

deles. 

Por isso dizia–se que sofreriamos se nos recusássemos a ouvir as palavras dos idosos. Antigamente, quando meus pais faziam. o possível para me impedir de ficar com Carlos, eles me lembravam que as pessoas são imprevisiveis e que eu deveria ter cuidado. No entanto, eu estava totalmente convencida e iludida naquela época. Eu não conseguia aceitar nenhum dos conselhos. 

Cortei meu relacionamento com meus pais por causa desse idiota e até tratei bem seus pais desavergonhados e sua irmã mais nova 

Todo homem tinha uma consciência, mas isso me fez pensar se o mesmo se aplicava a Carlos e sua familia. Como eles ainda conseguiam dormir à noite? Eles não tinham nenhum senso de vergonha? 

Se eu não descobrisse a relação entre Carlos e Joana por acaso, não ousava imaginar por quanto tempo mais eu teria de me manter no escuro. Talvez fosse até quando eu não tivesse mais utilidade para eles, que Carlos mostraria a sua verdadeira 

face. 

Se esse dia realmente chegasse, acredito que não teria nenhum recurso. 

Graças a Deus que neste momento, eu ainda poderia me salvar. 

Carlos queria fama e riqueza, não é? Eu não vou conceder a ele o que ele desejava. De agora em diante, farei o possivel para causar transtornos à empresa e aos negócios dele. 

Ao tomar uma decisão, de alguma forma comecei a me acalmar. Eu não podia me permitir apressar isso, pois, em última análise, não era algo que pudesse ser alcançado da noite para o dia; Eu precisava de um plano cuidadosamente pensado. 

Primeiro, precisava entrar em contato com aqueles clientes que apresentei a Carlos e dizer–lhes que procurassem outra empresa. Minha única preocupação era que, ao fazer isso como esposa de Carlos, significasse que nosso casamento estava 

em crise. 

Afinal, esses clientes eram amigos dos meus pais. Era apenas uma questão de tempo até que meus pais soubessem disso. 

Mas eu não queria que meus pais idosos se preocupassem com isso quem devo procurar então? 

A imagem de um par de olhos profundos apareceu na minha cabeça e fiquei assustado com isso. Por que o Henriques me passaria pela cabeça?