Capítulo 87
“O que é?”
“Eu quero que você venha comigo para a Igreja do Oeste.”
A Igreja do Oeste era um famoso ponto turistico da Barra. Além de sua bela paisagem, a parte mais importante era que at Igreja do Oeste tinha centenas de anos. Havia um altar lendário ali que daria um bebé às mulheres que rezassem para ele. Rumores diziam que realmente funcionava. Eu não sabia se a lenda era verdadeira, mas ia usar isso como desculpa.
“Claro que vou com você, mas você acabou de engravidar, então seu corpo está…”
Heh, isso soa tão bem, mas eu sei que ele só está preocupado com a Joana. “Estou bem. O médico disse que está tudo bem também, não disse? O ar da Mountanha do oeste é fresco, então acho que será bom para o bebé. Oh, vá em frente, querida.
“Mas… Ele ainda estava hesitante.
“Não iremos para lá apenas para os pontos turisticos, querido. Eu quero orar por nós também“. Eu acariciei minha barriga alegremente. “Eu tenho sonhado em engravidar, querido. Por causa disso, eu realmente fui à igreja para orar. Você não sabe, é claro. Rezei pela minha gravidez e prometi que faria uma escultura à imagem da deusa se fosse abençoada. Agora que estou grávida, é hora de cumprir minha promessa.”
Joana disse que eu não queria engravidar do filho dele? Bem, eu mostraria a ele que queria ser, mais do que qualquer outra pessoa. Eu poderia até pagar o preço do desejo de fazer isso. Agora, Carlos de certeza acreditava na minha explicação, então
ele não recusou mais.
Depois do café da manhã, Carlos e eu fomos juntos para Montanha do oeste. Não estava afim de passear, mas como estava ali para importunar o Carlos e atormentar a Joana, tirei muitas fotos com ele sempre que via um bom lugar.
Mesmo que ele continuasse sorrindo o tempo todo, eu sabia que Carlos estava em pânico agora. Desde que ele acordou, eu continuei seguindo ele, então ele não teve chance de conversar com aquela vadia. Ele provavelmente estava em apuros
agora.
Como já tinha conseguido o efeito que queria, chegamos à porta da frente da igreja. “Eu mesma farei as orações, querido. Espere por mim lá fora“.
“Vou usar o banheiro, querida. Ligue–me quando terminar,” Carlos disse em concordância, e ele parecia aliviado.
Nunca vim aqui, mas agora que vim, teria que pagar o dízimo. Depois de fazer minhas orações e dizimar, sai lentamente.
Carlos não estava à vista, obviamente tentando salvar a situação. Eu queria ver como ele explicaria isso a ela, então abri minha caixa de correio. O que me cumprimentou foram inúmeras as mensagens que lhe foram enviadas pela Joana.
